Luiz Carlos Varella de Oliveira
Especialista em Planejamento Educacional
CEFAPRO - Rondonópolis
Especialista em Planejamento Educacional
CEFAPRO - Rondonópolis
O ser humano na sua trajetória histórica aprendeu que somente torna-se grande quanto trabalha coletivamente. Por isso, discutir, refletir, dialogar, escutar, planejar e... Fazem parte de nossas ações, o que nos torna diferenciados dos outros seres vivos. Quando nos reunimos em ocasiões previamente demarcadas e com objetivos definidos, a nossa intelectualidade produz soluções adequadas as nossas angústias enquanto educadores formadores de opinião. O Encontro de Formação dos Profissionais dos CEFAPROs ocorrido entre os dias 08 a 18 de fevereiro de 2009, em Cuiabá, promovido pela SEDUC, teve esse objetivo.
Passaremos a partir deste momento, citar as atividades desenvolvidas e comentar sobre as mesmas, os aspectos que mais marcaram em minhas expectativas, enquanto participante desse primeiro encontro formativo de 2009, realizado por essa superintendência.
No dia 08 de fevereiro iniciamos o encontro com a entrega de materiais que seriam utilizados durante o evento. Isto é, cadernos, canetas e um cartão eletrônico de identificação. Essa iniciativa da secretaria, em confeccionar uma CI (cartão de identificação) permanente recebeu elogios, pois através dela, a tecnologia do século XXI, ganhamos tempo e organização e aquelas intermináveis listas para assinaturas de freqüência já ficaram no passado. Na seqüência a professora Rosa Neide Sanches, Secretária Adjunta de Políticas Educacionais/SEDUC, falou-nos da importância que tem a melhoria do ensino para nossa sociedade. Citou também os números daqueles que fazem acontecer à educação Em Mato Grosso, fiquei feliz, pois também estou nessa estatística. Entre as várias citações de sua fala, uma delas chamou-me atenção. ”O professor precisa ter autonomia na sua prática pedagógica”. Somente assim, avançaremos no processo democrático. Citou um provérbio africano para encerrar sua participação de boas vindas aos professores formadores. “É preciso toda uma aldeia para educar uma criança.”
A segunda fala nessa noite foi da Superintendente de Formação dos Profissionais da Educação da Educação/SEDUC, Aparecida de Paula Barbosa da Silva (Paulinha), que fez um breve histórico dos CEFAPROs salientando a importância dos mesmos. Concluiu sua fala com o seguinte questionamento: “Em que o que eu estou fazendo contribuirá nas práticas pedagógicas no chão da sala de aulas?” Após essas comunicações tivemos um show com músicas regionais e MPB. Foi muito gratificante fazer uma viagem ao som do violão e do “mocho.”
No dia 09 de fevereiro, segundo dia do encontro, no período Matutino tivemos a fala da Professora Elvira Souza Lima que discorreu sobre Características da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humana: infância, Adolescência e Juventude. Nas reflexões provocadas pela educadora deixou clara a importância da educação em ciclos de formação humana, pois os estudos atuais da neurociência comprovam que a mudança de conceitos acontecem após um período de três anos. Dessa maneira então o ensino por ciclo é o que vai dar à educação a dimensão que o educando precisa para seu desenvolvimento. Segundo a professora Elvira, os seres humanos somente aprendem adequadamente quando existe emoção e ele é respeitado em seu desenvolvimento.
Nesse mesmo dia, no período vespertino tivemos a fala sobre Concepção de Educação Básica na Perspectiva da Diretrizes Curriculares de Mato Grosso com a professora Acácia Kuenzer. Pois segundo a palestrante, “o homem somente aprende mediante o trabalho material e intelectual.´
No dia 10, tivemos uma alteração de atividades em função de horários de vôo. Nas primeiras horas da manhã, tivemos a palestra com Professor Einstein, “Gestão da Informação e Debate”, onde destacou que a escola é o lugar intelectual que também que é preciso refletir sobre a prática através do conhecimento científico. Existe uma necessidade de relacionar parte com a totalidade, pois isso faz o professor entender o aluno no ambiente onde vive. É a partir das relações que a comunidade escolar avança no processo do ensino aprendizagem.
No segundo momento do período matutino a fala da professora Francisca Maciel, que discorreu sobre “Concepção de Letramento na Perspectiva da Educação Básica”. Na fala da palestrante deixou claro que a seleção e associação sempre irão existir. Mas isso precisa ocorrer para a agregação apareça para aproximar as pessoas e com isso, o Ler e o Escrever tornem-se um compromisso.
No período vespertino tivemos a fala do professor Luiz Carlos de Freitas, falando sobre a “Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana – Avanços e Desafios.” Uma das reflexões provocadas pelo palestrante foi a pergunta: como ensinar a pobreza? Pediu-nos para reavaliarmos as relações sociais que temos com nossos alunos, pois disso depende o sucesso ou o fracasso dos educandos. Deixou claro na sua fala que é um mito dizer que a escola privada é mais que a pública. Reafirmou que o estudo coletivo é um dos instrumentos que precisam ser implementados para que a educação torne-se vigorosa e atinja os objetivos propostos.
No período matutino do dia 11/02/2009, a professora Jorcelina Elisabete Fernandes, apresentou a proposta da Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana para o Estado de Mato Grosso: versão reformulada. Sua fala deixou entender que “todos podem aprender desde que seja respeitada a velocidade individual. Em função dessa especificidade que aceleração ou enturmamento são ações praticadas mediante a esse tipo de escola praticada. Os alunos quando chegam à escola já possuem conhecimentos que não podem ser dispensados. Utilizando a frase de Paulo Freire, o conhecimento humaniza o homem, pois é com a aceitação do outro e suas conquistas humanas que o desenvolvimento acontece nas comunidades.
O estudo por áreas do conhecimento iniciou-se nesse mesmo dia no período vespertino. A primeira disciplina a ser trabalha foi Geografia com a professora Onélia Carmem Rossetto. Como objeto de estudos ela tem o Homem no Espaço e suas construções. Falou-nos também das Categorias e enumerou-as. Espaço, região, lugar, paisagem e território. Os estudos tiveram seqüência no dia 12/02 pela manhã. Citou Milton Santos e a sua definição sobre espaço geográfico. Segundo santos, “formado Por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistema de objeto e sistema de ações, não considerados isoladamente, mas como um quadro único no qual a história se dá.” A palestrante declarou e eu concordo com sua fala que, “ninguém ensina o que não sabe.” Em seguida enumerou alguns itens explicando os passos que uma pessoa aprende. São eles:
Observação;
Formação de idéias; experimentação e construção de modelos explicativos.
Análise;
Síntese.
A aprendizagem é um ciclo mental que precisa ser completo.
No período vespertino desse dia, a professora Cristina citou vários estudiosos do pensamento humano e falou-nos sobre a Filosofia. A frase, “o que é e o que deveria ser?” É um dos questionamentos feito por essa disciplina. Para investigar-se um fato filosoficamente precisamos dos passos seguintes a saber:
Dúvida ou crença;
Investigação;
Investigação científica e área de Ciências Humanas;
Investigação filosófica.
Segundo o discurso do método, a concepção teórica ocorre com os seguintes elemento para a delimitação do problema:
Concepções teóricas;
Hipóteses prévias;
Relações entre sugestões e idéias e suas possibilidades.
Os principais objetivos do conhecimento é produzir produtos tecnológicos.
Lecionar Filosofia, segundo a professora Cristina, não é tarefa das mais fáceis. No entanto, deu-nos algumas sugestões. Ter um texto nas mãos e contextualizá-lo mediante os fatos reais da atualidade. Para realizar essa prática precisamos fazer alguns questionamentos.
Minha experiência pedagógica?
Uma experiência pedagógica?
O que é uma experiência pedagógica?
Após esses caminhos percorridos e trabalhados adequadamente vai ocorrer um afinamento de posições. Nesse contexto sim emerge um estudo filosófico.
No dia 13/02/2009, no período matutino, o professor Marcos Cruz, falou-nos do Homem no Tempo, objeto de estudo da História e das dificuldades de sentar para a elaboração de um plano de trabalho, onde estejam presentes as disciplinas que compõem as Ciências Sociais. Nas reflexões estimuladas pelo professor fez-nos pensar em alguns tópicos da realidade atual sobre a profissão. Entre eles destacamos:
Situação atual;
Preparação de alunos;
Pesquisador;
Transformações;
Oportunidades
Deixou claro também que sem embasamento teórico não acontece à prática. Em seguida sugeriu uma lista bibliográfica de autores que trabalham e discutem o currículo de História. O estudante é o agente ativo do desenvolvimento no processo social. Outro fator importante tocado pelo professor foi o exercício de tolerância que devemos praticar com o outro. Na seqüência de suas explicações deixou-nos para refletirmos sobre possíveis eixos temáticos que podem ser trabalhados com os educandos:
Revolução. O que queremos?
Produção. O que fazemos e como fazemos?
Fronteira. Com quem dialogamos?
Identidade. Quem somos?
Conhecimento. O que sabemos?
Meio ambiente. Como vivemos?
Cidadania. Como participamos?
Diante dessa exposição ficou salientada a necessidade da escola mudar suas práticas pedagógicas, pois corremos o risco, caso não exista esse repensar pedagógico, do estudante não ir à escola. A formação continuada é um caminho apontado, para que novas práticas sejam criadas e as instituições educacionais, não sejam locais somente (re)produção do conhecimento.
A Sociologia foi apresentada no período vespertino do dia 13/02, pelo professor Jefferson. Ele fez um histórico da disciplina dos primeiros tempos de sua criação até as dificuldades enfrentadas pela mesma para estar presentes nos currículos oficiais. A seqüência do trabalho acorreu no sábado pela manhã, o palestrante sugeriu alguns temas para serem trabalhados, que passaremos a citá-los.
Raça. Tendo como embasamento o Projeto Genoma Humano.
Classes Sociais. Idéias da sociedade dividida em classes.
Família. Em diversos contextos.
Ética e Moral. Estudando os comportamentos.
Movimentos Sociais. As reivindicações das minorias
Racismo e Discriminação. A raça humana é uma só.
Alimentação. A produção de alimentos. (monocultura – policultura).
Meios de Transportes (aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial...)
Trabalho. As atividades humanas para sobrevivência.
Perguntou-se: para que Sociologia na escola?
A resposta desse questionamento foi assim traduzida. Para desnaturalizar os fenômenos sociais. Causando esse estranhamento, que virá com questionamentos, começaremos a reinterpretar alguns fatos tidos como verdades inabaláveis. Para essa situação foi dado o seguinte exemplo:
Verdades Religiosas:
Criacionismo, Evolucionismo, Big Bang.
O estudo dessas teorias provocará reflexões acerca de verdades tidas como absolutas. O exercício reflexivo sobre essa temática proporcionará um entendimento refinado e irá demonstrar a capacidade criativa do ser humano.
Segunda-feira, 16/02/2009 pela manhã tivemos uma antecipação na programação e, foi a vez do professor Daltron apresentar uma pesquisa sobre o IDEB da cidade de Cáceres. Na sua fala alertou para o cuidado com esses números, ele podem ser manipulados. Com isso, o índice é satisfatório mas a aprendizagem é precária. Na segunda etapa da manhã, a professora Catarina Cortez, Superintedente de Gestão Escolar discorreu sobre a “Gestão Escolar”. Em suas citações destacamos, segundo a palestrante, avaliação é necessidade, pois é um instrumento de crescimento. Na sequência o professor Edi, fez uma fala sobre “Tecnologia e Educação, Desafios e Perspectivas.” Segundo o palestrante, O estímulo à criação passa por uma escola que deve redesenhar suas fronteiras. No entanto, precisamos ter cuidado, enquanto professores formadores de opinião, com o que é informação e conhecimento. Esse binômio precisa ser observado amiúde por apresentar lacunas de distanciamento entre eles. Todos os professores pertencentes ao quadro dos CEFAPROs de Mato Grosso terão incentivo para realizarem cursos formativos nessa área do conhecimento humano.
Nesse mesmo dia, no período vespertino, tivemos a fala da professora Vera Araujo. Apresentou um estudo sobre o quadro docente do Estado de Mato Grosso. É importante sabermos quantos somos, termos a dimensão do tamanho do território no qual fazemos educação.
No dia 17/02/2009, matutino, tivemos a fala da professora Rosa Neide Sanches destacando o papel dos CEFAPROs. Ele este ano estará fazendo acompanhamento do trabalho desenvolvido nas escolas e contribuindo com elas, sempre com o foco de melhorias na educação. Construir juntamente com elas maneiras de ajudá-las. Ensinar o que é necessário onde o aluno tenha ferramentas afim de contribuir com a sociedade no exercício de sua profissão.
O professor Einstein, falando das novas tecnologias, falou que a escola é a efervescência da sociedade. Precisamos ter uma leitura de mundo atualizada. A informações aparecem com uma velocidade espantosa. Por isso é importante registrar e organizar os dados para termos uma inteligência atualizada.
No período vespertino, a palestra do professor português Domingos Fernandes, Avaliação. Segundo ele, ela é um domínio das ciências por ser uma construção social, natureza dinâmica da inteligência e deve ter uma concepção holística. Sua fala ampliou nossos conhecimentos acerca dessa atividade humana. As teorias dela dão ênfase para a função formativa. Nesse contexto faz-se notar a auto-avaliação para que o profissional consiga simultaneamente, ter esses dois caminhos para exercitar sua ação reflexiva. O papel do professor nessa contextualização avaliativa é de serem:
Intelectuais;
Investigadores; e
Profissionais reflexivos
Do outro lado os alunos que são o centro do processo de ensino, participantes ativos na aprendizagem, dessa maneira, serão pessoas que constroem socialmente suas aprendizagens. É necessário, segundo Fernandes, estudos mais profundos e menos extensos.
Nesse dia, para encerrar os trabalhos, a professora Aparecida de Paula Barbosa da Silva, apresentou a equipe que preparou esse evento. Queremos agradecer o esforço e o empenho desse pessoal pela realização do evento.
O Professor Alberto Tornagui, no dia 18/02/2009, no período matutino brindou os participante do evento com a fala sobre “Pedagogia e Tecnologia.” Seu discurso foi arrojado e nos fez compreender a importância de um professor plugado. Segundo ele, “... é na escola que a gente tem que errar,” pois quando erramos na vida adulta é muito complicado para o grupo social que pertencemos, sem contar com a baixa estima que fica rondando nossas ações.
A formação que recebemos nesses dias veio nos dar o alento e a segurança necessária que precisávamos para alavancar nossos trabalhos. É claro que junto com essas novas diretrizes, o trabalho das equipes de formação terá um acréscimo, não só quantitativo, mas qualitativo. Para que possamos atingir os objetivos propostos pela SEDUC precisamos efetuar um trabalho formativo coletivo denso, para que consigamos sugerir práticas pedagógicas adequadas para o chão da sala de aulas. Para que isso aconteça temos a necessidade de resgatarmos a nossa humildade para que as qualidades humanas aflorem, e, torne-se mais fácil a atividade realizada por cada professor em uma das quinze unidades de formação no Estado de Mato Grosso.
Passaremos a partir deste momento, citar as atividades desenvolvidas e comentar sobre as mesmas, os aspectos que mais marcaram em minhas expectativas, enquanto participante desse primeiro encontro formativo de 2009, realizado por essa superintendência.
No dia 08 de fevereiro iniciamos o encontro com a entrega de materiais que seriam utilizados durante o evento. Isto é, cadernos, canetas e um cartão eletrônico de identificação. Essa iniciativa da secretaria, em confeccionar uma CI (cartão de identificação) permanente recebeu elogios, pois através dela, a tecnologia do século XXI, ganhamos tempo e organização e aquelas intermináveis listas para assinaturas de freqüência já ficaram no passado. Na seqüência a professora Rosa Neide Sanches, Secretária Adjunta de Políticas Educacionais/SEDUC, falou-nos da importância que tem a melhoria do ensino para nossa sociedade. Citou também os números daqueles que fazem acontecer à educação Em Mato Grosso, fiquei feliz, pois também estou nessa estatística. Entre as várias citações de sua fala, uma delas chamou-me atenção. ”O professor precisa ter autonomia na sua prática pedagógica”. Somente assim, avançaremos no processo democrático. Citou um provérbio africano para encerrar sua participação de boas vindas aos professores formadores. “É preciso toda uma aldeia para educar uma criança.”
A segunda fala nessa noite foi da Superintendente de Formação dos Profissionais da Educação da Educação/SEDUC, Aparecida de Paula Barbosa da Silva (Paulinha), que fez um breve histórico dos CEFAPROs salientando a importância dos mesmos. Concluiu sua fala com o seguinte questionamento: “Em que o que eu estou fazendo contribuirá nas práticas pedagógicas no chão da sala de aulas?” Após essas comunicações tivemos um show com músicas regionais e MPB. Foi muito gratificante fazer uma viagem ao som do violão e do “mocho.”
No dia 09 de fevereiro, segundo dia do encontro, no período Matutino tivemos a fala da Professora Elvira Souza Lima que discorreu sobre Características da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humana: infância, Adolescência e Juventude. Nas reflexões provocadas pela educadora deixou clara a importância da educação em ciclos de formação humana, pois os estudos atuais da neurociência comprovam que a mudança de conceitos acontecem após um período de três anos. Dessa maneira então o ensino por ciclo é o que vai dar à educação a dimensão que o educando precisa para seu desenvolvimento. Segundo a professora Elvira, os seres humanos somente aprendem adequadamente quando existe emoção e ele é respeitado em seu desenvolvimento.
Nesse mesmo dia, no período vespertino tivemos a fala sobre Concepção de Educação Básica na Perspectiva da Diretrizes Curriculares de Mato Grosso com a professora Acácia Kuenzer. Pois segundo a palestrante, “o homem somente aprende mediante o trabalho material e intelectual.´
No dia 10, tivemos uma alteração de atividades em função de horários de vôo. Nas primeiras horas da manhã, tivemos a palestra com Professor Einstein, “Gestão da Informação e Debate”, onde destacou que a escola é o lugar intelectual que também que é preciso refletir sobre a prática através do conhecimento científico. Existe uma necessidade de relacionar parte com a totalidade, pois isso faz o professor entender o aluno no ambiente onde vive. É a partir das relações que a comunidade escolar avança no processo do ensino aprendizagem.
No segundo momento do período matutino a fala da professora Francisca Maciel, que discorreu sobre “Concepção de Letramento na Perspectiva da Educação Básica”. Na fala da palestrante deixou claro que a seleção e associação sempre irão existir. Mas isso precisa ocorrer para a agregação apareça para aproximar as pessoas e com isso, o Ler e o Escrever tornem-se um compromisso.
No período vespertino tivemos a fala do professor Luiz Carlos de Freitas, falando sobre a “Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana – Avanços e Desafios.” Uma das reflexões provocadas pelo palestrante foi a pergunta: como ensinar a pobreza? Pediu-nos para reavaliarmos as relações sociais que temos com nossos alunos, pois disso depende o sucesso ou o fracasso dos educandos. Deixou claro na sua fala que é um mito dizer que a escola privada é mais que a pública. Reafirmou que o estudo coletivo é um dos instrumentos que precisam ser implementados para que a educação torne-se vigorosa e atinja os objetivos propostos.
No período matutino do dia 11/02/2009, a professora Jorcelina Elisabete Fernandes, apresentou a proposta da Escola Organizada em Ciclos de Formação Humana para o Estado de Mato Grosso: versão reformulada. Sua fala deixou entender que “todos podem aprender desde que seja respeitada a velocidade individual. Em função dessa especificidade que aceleração ou enturmamento são ações praticadas mediante a esse tipo de escola praticada. Os alunos quando chegam à escola já possuem conhecimentos que não podem ser dispensados. Utilizando a frase de Paulo Freire, o conhecimento humaniza o homem, pois é com a aceitação do outro e suas conquistas humanas que o desenvolvimento acontece nas comunidades.
O estudo por áreas do conhecimento iniciou-se nesse mesmo dia no período vespertino. A primeira disciplina a ser trabalha foi Geografia com a professora Onélia Carmem Rossetto. Como objeto de estudos ela tem o Homem no Espaço e suas construções. Falou-nos também das Categorias e enumerou-as. Espaço, região, lugar, paisagem e território. Os estudos tiveram seqüência no dia 12/02 pela manhã. Citou Milton Santos e a sua definição sobre espaço geográfico. Segundo santos, “formado Por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistema de objeto e sistema de ações, não considerados isoladamente, mas como um quadro único no qual a história se dá.” A palestrante declarou e eu concordo com sua fala que, “ninguém ensina o que não sabe.” Em seguida enumerou alguns itens explicando os passos que uma pessoa aprende. São eles:
Observação;
Formação de idéias; experimentação e construção de modelos explicativos.
Análise;
Síntese.
A aprendizagem é um ciclo mental que precisa ser completo.
No período vespertino desse dia, a professora Cristina citou vários estudiosos do pensamento humano e falou-nos sobre a Filosofia. A frase, “o que é e o que deveria ser?” É um dos questionamentos feito por essa disciplina. Para investigar-se um fato filosoficamente precisamos dos passos seguintes a saber:
Dúvida ou crença;
Investigação;
Investigação científica e área de Ciências Humanas;
Investigação filosófica.
Segundo o discurso do método, a concepção teórica ocorre com os seguintes elemento para a delimitação do problema:
Concepções teóricas;
Hipóteses prévias;
Relações entre sugestões e idéias e suas possibilidades.
Os principais objetivos do conhecimento é produzir produtos tecnológicos.
Lecionar Filosofia, segundo a professora Cristina, não é tarefa das mais fáceis. No entanto, deu-nos algumas sugestões. Ter um texto nas mãos e contextualizá-lo mediante os fatos reais da atualidade. Para realizar essa prática precisamos fazer alguns questionamentos.
Minha experiência pedagógica?
Uma experiência pedagógica?
O que é uma experiência pedagógica?
Após esses caminhos percorridos e trabalhados adequadamente vai ocorrer um afinamento de posições. Nesse contexto sim emerge um estudo filosófico.
No dia 13/02/2009, no período matutino, o professor Marcos Cruz, falou-nos do Homem no Tempo, objeto de estudo da História e das dificuldades de sentar para a elaboração de um plano de trabalho, onde estejam presentes as disciplinas que compõem as Ciências Sociais. Nas reflexões estimuladas pelo professor fez-nos pensar em alguns tópicos da realidade atual sobre a profissão. Entre eles destacamos:
Situação atual;
Preparação de alunos;
Pesquisador;
Transformações;
Oportunidades
Deixou claro também que sem embasamento teórico não acontece à prática. Em seguida sugeriu uma lista bibliográfica de autores que trabalham e discutem o currículo de História. O estudante é o agente ativo do desenvolvimento no processo social. Outro fator importante tocado pelo professor foi o exercício de tolerância que devemos praticar com o outro. Na seqüência de suas explicações deixou-nos para refletirmos sobre possíveis eixos temáticos que podem ser trabalhados com os educandos:
Revolução. O que queremos?
Produção. O que fazemos e como fazemos?
Fronteira. Com quem dialogamos?
Identidade. Quem somos?
Conhecimento. O que sabemos?
Meio ambiente. Como vivemos?
Cidadania. Como participamos?
Diante dessa exposição ficou salientada a necessidade da escola mudar suas práticas pedagógicas, pois corremos o risco, caso não exista esse repensar pedagógico, do estudante não ir à escola. A formação continuada é um caminho apontado, para que novas práticas sejam criadas e as instituições educacionais, não sejam locais somente (re)produção do conhecimento.
A Sociologia foi apresentada no período vespertino do dia 13/02, pelo professor Jefferson. Ele fez um histórico da disciplina dos primeiros tempos de sua criação até as dificuldades enfrentadas pela mesma para estar presentes nos currículos oficiais. A seqüência do trabalho acorreu no sábado pela manhã, o palestrante sugeriu alguns temas para serem trabalhados, que passaremos a citá-los.
Raça. Tendo como embasamento o Projeto Genoma Humano.
Classes Sociais. Idéias da sociedade dividida em classes.
Família. Em diversos contextos.
Ética e Moral. Estudando os comportamentos.
Movimentos Sociais. As reivindicações das minorias
Racismo e Discriminação. A raça humana é uma só.
Alimentação. A produção de alimentos. (monocultura – policultura).
Meios de Transportes (aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial...)
Trabalho. As atividades humanas para sobrevivência.
Perguntou-se: para que Sociologia na escola?
A resposta desse questionamento foi assim traduzida. Para desnaturalizar os fenômenos sociais. Causando esse estranhamento, que virá com questionamentos, começaremos a reinterpretar alguns fatos tidos como verdades inabaláveis. Para essa situação foi dado o seguinte exemplo:
Verdades Religiosas:
Criacionismo, Evolucionismo, Big Bang.
O estudo dessas teorias provocará reflexões acerca de verdades tidas como absolutas. O exercício reflexivo sobre essa temática proporcionará um entendimento refinado e irá demonstrar a capacidade criativa do ser humano.
Segunda-feira, 16/02/2009 pela manhã tivemos uma antecipação na programação e, foi a vez do professor Daltron apresentar uma pesquisa sobre o IDEB da cidade de Cáceres. Na sua fala alertou para o cuidado com esses números, ele podem ser manipulados. Com isso, o índice é satisfatório mas a aprendizagem é precária. Na segunda etapa da manhã, a professora Catarina Cortez, Superintedente de Gestão Escolar discorreu sobre a “Gestão Escolar”. Em suas citações destacamos, segundo a palestrante, avaliação é necessidade, pois é um instrumento de crescimento. Na sequência o professor Edi, fez uma fala sobre “Tecnologia e Educação, Desafios e Perspectivas.” Segundo o palestrante, O estímulo à criação passa por uma escola que deve redesenhar suas fronteiras. No entanto, precisamos ter cuidado, enquanto professores formadores de opinião, com o que é informação e conhecimento. Esse binômio precisa ser observado amiúde por apresentar lacunas de distanciamento entre eles. Todos os professores pertencentes ao quadro dos CEFAPROs de Mato Grosso terão incentivo para realizarem cursos formativos nessa área do conhecimento humano.
Nesse mesmo dia, no período vespertino, tivemos a fala da professora Vera Araujo. Apresentou um estudo sobre o quadro docente do Estado de Mato Grosso. É importante sabermos quantos somos, termos a dimensão do tamanho do território no qual fazemos educação.
No dia 17/02/2009, matutino, tivemos a fala da professora Rosa Neide Sanches destacando o papel dos CEFAPROs. Ele este ano estará fazendo acompanhamento do trabalho desenvolvido nas escolas e contribuindo com elas, sempre com o foco de melhorias na educação. Construir juntamente com elas maneiras de ajudá-las. Ensinar o que é necessário onde o aluno tenha ferramentas afim de contribuir com a sociedade no exercício de sua profissão.
O professor Einstein, falando das novas tecnologias, falou que a escola é a efervescência da sociedade. Precisamos ter uma leitura de mundo atualizada. A informações aparecem com uma velocidade espantosa. Por isso é importante registrar e organizar os dados para termos uma inteligência atualizada.
No período vespertino, a palestra do professor português Domingos Fernandes, Avaliação. Segundo ele, ela é um domínio das ciências por ser uma construção social, natureza dinâmica da inteligência e deve ter uma concepção holística. Sua fala ampliou nossos conhecimentos acerca dessa atividade humana. As teorias dela dão ênfase para a função formativa. Nesse contexto faz-se notar a auto-avaliação para que o profissional consiga simultaneamente, ter esses dois caminhos para exercitar sua ação reflexiva. O papel do professor nessa contextualização avaliativa é de serem:
Intelectuais;
Investigadores; e
Profissionais reflexivos
Do outro lado os alunos que são o centro do processo de ensino, participantes ativos na aprendizagem, dessa maneira, serão pessoas que constroem socialmente suas aprendizagens. É necessário, segundo Fernandes, estudos mais profundos e menos extensos.
Nesse dia, para encerrar os trabalhos, a professora Aparecida de Paula Barbosa da Silva, apresentou a equipe que preparou esse evento. Queremos agradecer o esforço e o empenho desse pessoal pela realização do evento.
O Professor Alberto Tornagui, no dia 18/02/2009, no período matutino brindou os participante do evento com a fala sobre “Pedagogia e Tecnologia.” Seu discurso foi arrojado e nos fez compreender a importância de um professor plugado. Segundo ele, “... é na escola que a gente tem que errar,” pois quando erramos na vida adulta é muito complicado para o grupo social que pertencemos, sem contar com a baixa estima que fica rondando nossas ações.
A formação que recebemos nesses dias veio nos dar o alento e a segurança necessária que precisávamos para alavancar nossos trabalhos. É claro que junto com essas novas diretrizes, o trabalho das equipes de formação terá um acréscimo, não só quantitativo, mas qualitativo. Para que possamos atingir os objetivos propostos pela SEDUC precisamos efetuar um trabalho formativo coletivo denso, para que consigamos sugerir práticas pedagógicas adequadas para o chão da sala de aulas. Para que isso aconteça temos a necessidade de resgatarmos a nossa humildade para que as qualidades humanas aflorem, e, torne-se mais fácil a atividade realizada por cada professor em uma das quinze unidades de formação no Estado de Mato Grosso.
Professor Formador: Luiz Carlos Varella de Oliveira
CEFAPRO – RONDONÓPOLIS
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